há sempre algo que não pode estar certo. no meio de um conjunto de problemas principais na vida de um adolescente de hoje em dia entre eles, a família, escola, amor e amizade. como as tão esperadas férias chegaram, a escola é algo que foi empurrado para o fundo da gaveta, tornando-se algo com que nos devemos preocupar dentro de alguns meses. resta-nos o trio sentimental desta equação. e enquanto que no amor, sinto-me bem como não me sentia a muito, as amizades duram apesar que distantes, agora o que mais me apoquenta é mesmo a família. o problema mais complicado de todos, sendo a família a nossa base desde sempre. e agora pergunto eu, como é que esperam que com apenas dezasseis anos de existência, consiga aguentar a pressão que é ser a ultima hipótese de tirar algo de bom dos erros do meu pai? deram-me a hipótese, querem que eu pense no assunto, mas se observarmos bem a questão, é como se estivessem a forçar-me a escolher esse caminho tão frustrante e cansativo. como é que esperam que apenas com dezasseis anos, consiga determinar prioridades, quando dum lado está o que eu quero, e do outro o que será certo para a família. segundo uma teoria estudada em filosofia, o certo só é certo quando influencia o melhor para o maior numero de pessoas. na teoria, podemos dizer que concordamos. qual é o mal de uma pessoa se sacrificar se isso significa um bem maior? mas na prática...não se torna assim tão simples. quando somos nós nesse lugar de sacrificado, torna-se um caso bastante mais complexo. ninguém quer sacrificar-se a si mesmo de livre vontade.
e aqui estou eu a divagar quando na realidade apenas sinto-me desiludida com toda esta situação. numa sociedade onde ganhar dinheiro contribui para felicidade e bem estar, as pessoas tornam-se tão ambiciosas que acabam por deitar tudo a perder. quando no inicio apenas queriam melhorar a vida, no fim, apenas se tornam viciadas em dinheiro, pensam dinheiro, vivem dinheiro. esquecem-se de quem as rodeia. vivem apenas para isso. e depois...como em todas as histórias, quem não tem juizo e não sabe ouvir a voz da razão, acaba por se magoar. mas no meio desta história não só se prejudica a si, como a todos os envolvidos. e é isso que acontece quando tens quem dependa de ti. não podes cometer erros sem pensar nas consequências, já que errar é humano mas essa expressão acaba sendo um clichê apenas para nos desculpar-mos dizendo que a culpa não é nossa mas sim da espécie a que pertencemos. e é isso que mais me magoa. dizem que eu estou nem aí, e que já tenho idade para compreender o que me rodeia, mas estão a espera, que eu, com dezasseis anos, queira, pagar por um erro que não fui eu que cometi.
peço desculpa por andar distante...
ao logo da minha vida tenho aprendido que o meu melhor amigo é mesmo o tempo. ele ajuda-nos a esquecer, a perdoar, a ultrapassar, a aprender... ajuda-nos em tudo basicamente
ResponderEliminarMencionei o teu blog num post no meu blog :)
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