sábado, 22 de junho de 2013

familly.

há sempre algo que não pode estar certo. no meio de um conjunto de problemas principais na vida de um adolescente de hoje em dia entre eles, a família, escola, amor e amizade. como as tão esperadas férias chegaram, a escola é algo que foi empurrado para o fundo da gaveta, tornando-se algo com que nos devemos preocupar dentro de alguns meses. resta-nos o trio sentimental desta equação. e enquanto que no amor, sinto-me bem como não me sentia a muito, as amizades duram apesar que distantes, agora o que mais me apoquenta é mesmo a família. o problema mais complicado de todos, sendo a família a nossa base desde sempre. e agora pergunto eu, como é que esperam que com apenas dezasseis anos de existência, consiga aguentar a pressão que é ser a ultima hipótese de tirar algo de bom dos erros do meu pai? deram-me a hipótese, querem que eu pense no assunto, mas se observarmos bem a questão, é como se estivessem a forçar-me a escolher esse caminho tão frustrante e cansativo. como é que esperam que apenas com dezasseis anos, consiga determinar prioridades, quando dum lado está o que eu quero, e do outro o que será certo para a família. segundo uma teoria estudada em filosofia, o certo só é certo quando influencia o melhor para o maior numero de pessoas. na teoria, podemos dizer que concordamos. qual é o mal de uma pessoa se sacrificar se isso significa um bem maior? mas na prática...não se torna assim tão simples. quando somos nós nesse lugar de sacrificado, torna-se um caso bastante mais complexo. ninguém quer sacrificar-se a si mesmo de livre vontade.
e aqui estou eu a divagar quando na realidade apenas sinto-me desiludida com toda esta situação. numa sociedade onde ganhar dinheiro contribui para felicidade e bem estar, as pessoas tornam-se tão ambiciosas que acabam por deitar tudo a perder. quando no inicio apenas queriam melhorar a vida, no fim, apenas se tornam viciadas em dinheiro, pensam dinheiro, vivem dinheiro. esquecem-se de quem as rodeia. vivem apenas para isso. e depois...como em todas as histórias, quem não tem juizo e não sabe ouvir a voz da razão, acaba por se magoar. mas no meio desta história não só se prejudica a si, como a todos os envolvidos. e é isso que acontece quando tens quem dependa de ti. não podes cometer erros sem pensar nas consequências, já que errar é humano mas essa expressão acaba sendo um clichê apenas para nos desculpar-mos dizendo que a culpa não é nossa mas sim da espécie a que pertencemos. e é isso que mais me magoa. dizem que eu estou nem aí, e que já tenho idade para compreender o que me rodeia, mas estão a espera, que eu, com dezasseis anos, queira, pagar por um erro que não fui eu que cometi.
peço desculpa por andar distante...

2 comentários:

  1. ao logo da minha vida tenho aprendido que o meu melhor amigo é mesmo o tempo. ele ajuda-nos a esquecer, a perdoar, a ultrapassar, a aprender... ajuda-nos em tudo basicamente

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  2. Mencionei o teu blog num post no meu blog :)

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