fifteen..

e voltei às cartas, isso só demonstra mais uma coisa, voltamos a estaca zero, onde eu te amo, mas sei que não teremos mais nada. pelo menos antes acreditava num começo, num começo que daria lugar a algo maravilhoso, forte e que durasse enquanto o sempre fosse um contexto para ambos. mas não, apenas brincaste com os meus sentimentos, brincaste e não foste verdadeiro comigo, entreguei-me completamente a ti, confiei em ti, em tudo. e pensei que farias o mesmo comigo, mas agora apenas tenho noção que tudo o que vivemos foi uma mentira para ti, o que o torna uma mentira para mim. era isto que tu querias? ver-me arrependida de tudo o que passamos, de compreender que apenas fui mais um brinquedo nas tuas mãos, e FUI BURRA. tanto fui avisada, por quem me realmente ama, e não liguei, era cegada pelas tuas palavras, e acreditava que tinhas crescido, que agora eras maturo e que me davas realmente valor. tudo mentiras que eu própria me contei. tudo mentiras que saem da tua boca, em desculpas esfarrapadas, a tentar acalmar os ânimos, tudo mentiras que queres contar, apenas para não perderes aquela tua fonte de carinho e amor, que estava sempre pronta para te ouvir. mas agora acabou, e não foi porque eu quis, porque quando eu te prometi estar sempre do teu lado, eu tencionava cumpri-lo, não o disse da boca para fora, tal como tu disseste os teus tão preciosos amo-te's que na maior parte das vezes dizias apenas porque sabias ter errado comigo. não vou dizer que esta será a ultima carta para ti, não vou dizer que irás desaparecer completamente da minha vida, porque serás sempre, uma grande marca nela, mas aos poucos e poucos as cartas vão deixar de ser tantas, as conversas vão diminuir até ao momento que talvez acabem por completo. e consequentemente eu vou acabar por te esquecer, e isso será o melhor para mim. e sabes o que te digo, pega no teu «não és o meu primeiro amor, mas és, certamente o amor da minha vida» e vai dizer a outra que tenha acreditado nele, tal como eu acreditei.

até um dia, Daniel.